No decorrer da vida já perdi várias coisas – cabelos, cintura, dureza nos seios, chaves, canetas bis etc - e, infelizmente, várias pessoas. Ainda hoje sou pega de surpresa pela falta.
Sinceramente, achei que tinha superado. Não superado totalmente – porque acho que a lembrança vai estar sempre ali, mesmo que não se manifeste diariamente. Mas achei que a simples menção não machucasse mais. Mas ainda dói.
Dia desses, meu sempre sem noção chefe – um ser que fala o que quer, mas não ouve nada – foi fazer uma piadinha, daquelas sem-graça, durante uma leve discussão comigo. “Seu pai deve ter dificuldade de conversar com você, você retruca tudo o que te falam”, disparou o infeliz. O sangue subiu na hora – me assuntando, porque nunca esperei reagir assim –, dei-lhe um fora, virei às costas e fui embora. Mais pasma com a minha atitude do que com a discussão besta em si. Acabou meu dia. E devo ter ficado bem mal, pois um colega de trabalho me perguntou se eu estava bem. E eu achando que não estava dando pinta de nada.
Mas era a falta, ela estava lá. Trazendo tudo à tona de novo. Uma bosta.
É, prezados, como diria uma amiga minha: rapadura é doce mas, não é mole, não.
Sinceramente, achei que tinha superado. Não superado totalmente – porque acho que a lembrança vai estar sempre ali, mesmo que não se manifeste diariamente. Mas achei que a simples menção não machucasse mais. Mas ainda dói.
Dia desses, meu sempre sem noção chefe – um ser que fala o que quer, mas não ouve nada – foi fazer uma piadinha, daquelas sem-graça, durante uma leve discussão comigo. “Seu pai deve ter dificuldade de conversar com você, você retruca tudo o que te falam”, disparou o infeliz. O sangue subiu na hora – me assuntando, porque nunca esperei reagir assim –, dei-lhe um fora, virei às costas e fui embora. Mais pasma com a minha atitude do que com a discussão besta em si. Acabou meu dia. E devo ter ficado bem mal, pois um colega de trabalho me perguntou se eu estava bem. E eu achando que não estava dando pinta de nada.
Mas era a falta, ela estava lá. Trazendo tudo à tona de novo. Uma bosta.
É, prezados, como diria uma amiga minha: rapadura é doce mas, não é mole, não.
4 comentários:
É Reitchel.... é a vida, amiga! A gente acaba se acostumando com a ausência em si, mas eu acho que é sempre uma ferida aberta na vida da gente. Bola pra frente e fé em Deus que tudo se resolve! E esse seu chefe, que sujeito mala, hein?????????
Beijos! Ana.
Putz...Que mané...
Ô Reitchel,a falta fala alto mesmo... Numa situação dessas ela "bomba". Mas saiba que vc é muito amada e um dia lááá na frente a gente vai abraçar o Tio Silas num lugar maravilhoso! :D
Beijão de quem te ama muito e sente muito sua falta!
Não é mole, não...
Não é mole, não...
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