quarta-feira, julho 30, 2008

Em manutenção

Volto depois da TPM.

terça-feira, julho 22, 2008

Homenagem

Uma flor para cada um daqueles que alegram meus dias, mesmo quando eles são cinzas.

Felia Dia da Amizade (atrasado!).

terça-feira, julho 15, 2008

Virando mulherzinha: aprendendo a domar a juba


Quem me conhece ou lê o blog sabe que eu tenho sérios problemas com o lado “mulherzinha” de ser mulher. Simplesmente não tenho paciência para tanto. Precisa trocar uma lâmpada? Vou e faço. Trocar o óleo do carro? Idem. Calibrar pneu? Facim, facim. Ligar para ‘aquele amigo’ e dizer “tô com vontade de beijar na boca”, sair e realizar o desejo? Been there, done that.

Mas depois que adotei um visual digno do novo Gol – estou linda como nunca e eu como sempre – tive que respirar fundo, bem fundo, e aprender a secar minha rebelde franja eu mesma. Porque ninguém merece gastar o que eu gastei nas últimas três semanas fazendo escovas e mais escovas no salão. Como se eu ganhasse pra isso.

Bem, ontem tive minha primeira lição com minha paciente prima. Graças ao bom Deus e aos genes de papai, meu cabelo não é tão difícil assim de secar – eu é que sou extremamente desengonçada. É sério. Sou capaz de enrolar a escova no meu cabelo e deixá-la pendurada e enroscada como ninguém (sem as mãos, importante frisar. Solto a escova enganchada e quase choro!). Sem contar que não tenho nenhuma coordenação para manusear escova e secador ao mesmo tempo. Minha prima não morreu de rir por: a) educação; b) medo de apanhar; c) as duas alternativas anteriores.

Mas... foi. Ela ajeitou o resultado final da minha experiência e ficou ótimo. Só que feito a quatro mãos. Quero ver quando chegar a minha independência. Se me virem de boina por aí, vocês já sabem no que deu. Sem comentários, por favor.

quinta-feira, julho 10, 2008

Perspectivas

A partir de hoje usarei comigo mesma uma frase que costumo dirigir aos outros: “que tal sofrer por um problema de verdade?”. Percebi que nós, seres-humanos imperfeitos que somos, costumamos nos abater com problemas que, vistos de outra perspectiva, não são nada.

E daí se eu não tenho o carro que eu gostaria, ou aquele vestido que custa o meu salário mensal, ou aquele sapato lindo cujos outros pés 36 levaram antes de mim? E daí que eu não conheço Nova Iorque até hoje? Exemplos bobos, sei disso. Mas também sei que fatos como esses assombram a cabeça de muitas mulheres.

Ver as coisas por outra perspectiva me fez parar para pensar em como sou abençoada por ter minha família perto de mim. Por ter amigos únicos, preciosos e eternos. Por ter um teto para dormir e comida para comer todos os dias. Por abrir a janela de manhã e, apesar do vento congelante, poder ver o céu de Brasília lindo como sempre. E por aí vai. São coisas pequenas que a gente acha que estão garantidas. E não é bem assim.

Vou parando por aqui com uma indicação de leitura. Quem puder, acesse o blog para Francisco (http://parafrancisco.blogspot.com). Uma história linda, triste, emocionante e, acima de tudo, inspiradora.

quarta-feira, julho 02, 2008

Skeleton in the closet

Eu acho a expressão que coloquei aí no título muito interessante. Traduzida literalmente quer dizer “esqueletos no armário”. Geralmente é utilizada para derrubar algum argumento metido ou alguma atitude de quem tá tirando onda. Afinal, todo mundo tem seus segredos, seu teto de vidro, seus “esqueletos no armário”.

E ontem eu achei os meus e fiquei feliz igual criança. Estou no auge de uma TPM que dura antes, durante e depois do famigerado período rubro. Além disso, ando trabalhando demais, estou com olheiras e cansada, cansada, cansada. Para completar, ontem à noite tive uma insônia daquelas e fui dormir quase às duas da manhã. Já que o sono não vinha, resolvi arrumar minha escrivaninha e – surpresa! - achei um saco de chocolates deliciosos malocado atrás de uma pilha de CDs virgens.

Explicando: como todo mulher na casa dos 30, a questão chocolates x peso vem sempre à tona. Se comemos todo o chocolate que queremos/ganhamos, adquirimos um quadril – e barriga, bunda, e o escambau – que leva muito tempo para sumir. Então, ao ganhar os doces, separei alguns e escondi os outros para um momento de necessidade. E – pimba! - a necessidade chegou.

Gente, tem Kit Kat, Lindt, Toblerone (presentes que minha mãe trouxe de uma das várias conferências internacionais que ela participa). Como foi que eu esqueci disso? Não sei. Mas fiquei feliz em não ter lembrado, em ter tido insônia, e em tê-los encontrado ontem.

De lamber os beiços.