quarta-feira, fevereiro 28, 2007

E eu com isso?

Leitora de notícias de entretenimento - para não dizer fofocas - na internet, fiquei boba com o destaque de certos assuntos publicados nos sites semana passada. Não, não estou falando da briga ‘loiros x morenos’ do BBB. Estou falando da Cláudia Leite, da banda Babado Novo, que declarou que é virgem.
Aos 26 anos e considerada uma das musas do carnaval de Salvador, acredito que a cantora não esperava tamanha repercussão quando conversou com o jornalista da Playboy. Mas, deu no que deu: virou notícia. Independentemente de a declaração ser uma jogada de marketing, o que me impressionou foi o interesse de certos tipos de mídia em noticiar isso. Ai, que preguiça... Tanto problema no mundo e tem gente que perde tempo se preocupando com essas coisas! Só para esclarecer: eu não li as matérias (ainda tenho algum senso crítico), mas vi, por repetidas vezes, as manchetes nas páginas da internet.
Tamanho rebuliço deve alavancar vendas de discos, só pode ser. Afinal Sandy, ‘Breguessa’ Camargo e Britney Spears já passaram por isso. Fico imaginando se os CDs são vendidos porque as músicas são boas ou se porque as cantoras ainda têm – ou tinham - hímen. Hum... dúvida cruel.

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Falha genética



Um calor daqueles. Um cabelo enorme e zero liguinhas, ‘tic-tacs’, bicos-de-pato, bagulhetes ou qualquer outro adereço para prender o cabelo. Mas isso não é problema. Um movimento daqui e outro dali e zás: o cabelo está preso em um nó nele mesmo ou em um nó fixado com uma caneta, lápis ou sei lá o que. A descrição acima, tão comum para várias mulheres, é um passe de mágica para esta que vos escreve. Eu nunca na minha vida consegui prender o cabelo com tanta desenvoltura.
Outra coisa que eu não sei fazer de jeito nenhum é tirar minha própria cutícula, ou dar uma disfarçada na unha não feita. Nem adianta tentar. Se eu me arrisco a aproximar um alicate da mão, corro o risco de ficar sem a ponta de um dedo.
Costumo brincar que esses problemas são conseqüências de uma falha genética que possuo. Não tenho o gene da delicadeza feminina. Nem adianta forçar que não sai. Não sei diferenciar tecidos, imaginar o resultado de um corte de cabelo, fazer comidinhas e produzir, eu mesma, uma cesta de café-da-manhã para dar de presente, confeccionar um cartão de aniversário diferente, nada disso. Fazer um embrulho para presente é como realizar um dos doze trabalhos de Hércules. Minhas amigas que já foram cobaias dos meus embrulhos já viram o desastre. Fico imaginando o que seria dos meus filhos se um dia eu precisasse encapar o material escolar deles como minha mãe fazia... Eles iam apanhar na escola!
Ainda bem que eu sou legal.

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Totalmente “self-involved”

Peço desculpas aos meus leitores pelo sumiço repentino. Acreditem ou não, estou trabalhando tanto que estive sem tempo de postar qualquer coisa aqui. Sim, quem trabalha meio período também rala!

Avaliando os acontecimentos dos meus 30 anos de existência e suas conseqüências na pessoa que sou hoje, resolvi me envolver 100% comigo mesma. Explicando: vou investir em mim, quero ser uma pessoa melhor, mais feliz, mais rica e coisa e tal. Estou acreditando mais em mim, na profissão que escolhi, na maneira em que escolhi como quero viver até o dia final. Percebi que ficar resmungando e reclamando da vida só vai me transformar no ser humano mais chato do universo.
Então, chega de reclamar da solteirice, chega de ficar em casa nos finais de semana: vou sair e ver gente e conhecer mais gente e, quem sabe, achar alguém interessante; no trabalho, tenho tentado ser mais pró-ativa e não ficar só esperando que minha chefinha querida me peça para fazer algo; vou enfiar a cara nos livros e ver se passo em algum concurso decente; continuo emagrecendo e vou voltar pra academia, enfim... Estou numa fase totalmente self-involved. E viva eu!