sábado, dezembro 30, 2006

Feliz 2007

Beca e Eric, Beto e Dedê, Bia, Bóia, Carol, Carolzinha, Clá, Dani e Epa, Dani e Duca, Edil e Marcelitcho, E' e Leozin, Fê e George, Felipe, Fernandinha, Gabi e Marcelo, Hélio e Reboca, Leka e Marco, Lud, Mari e Bebeto, Marreko, May, Mich e Má, Pat, Pit, Rê, Rena e Rodriguin, Tha, Thales, Toti, Vanessita, Vanvan. No último post do ano, uma "menção/homenagem" aos amigos que coloriram meu 2006. Espero tê-los sempre daqui pra frente.

Feliz 2007 pra todos nós!

P.S.: Se esqueci de alguém, me perdoem. É a idade!

quinta-feira, dezembro 28, 2006

É preciso dizer eu te amo


No dia 30 de dezembro de 2004 eu perdi uma grande amiga. 14 anos de amizade foram interrompidos por um acidente automobilístico estúpido.
Cinco minutos antes de receber o telefonema que me avisaria da tragédia, eu estava no orkut, na página dessa minha amiga, deixando uma mensagem de feliz ano-novo. Não sei se porque já era tarde da noite, não sei se porque a gente acha que os computadores e seus recursos são ‘tudo-de-bom’, estava deixando uma daquelas mensagens/desenhos do orkut que você copia e cola pra todo mundo e depois considera o serviço feito. Até que o telefone tocou. E quando o telefone toca à meia-noite, a primeira coisa que a gente pensa é que alguém morreu. Dito e feito.
Depois desse dia, passei a repensar minhas atitudes nos meus relacionamentos com família e amigos, principalmente. Eu sou da turma que não diz ‘eu te amo’ a qualquer hora e nem pra qualquer um. Quando eu digo, é pra valer. E eu não disse isso pra minha amiga. Posso ter dito umas vezes durante todo o tempo que nos conhecemos, mas queria ter dito mais. Queria ter a certeza de que ela sabia o tanto que era importante pra mim, mesmo com a distância que a ‘vida de gente grande’ tinha instalado entre a gente. Eu acompanhei o casamento, o divórcio, o nascimento dos filhos, ou outros relacionamentos. Achava que isso bastava pra ela saber o lugar dela na minha história. Talvez sim, talvez não. Mas perdi várias oportunidades de deixar esclarecido. A gente tem mania de tomar as pessoas como garantidas na nossa vida pra sempre. E foi com muita dor que acompanhei o adeus a ela e ao filho mais novo.
Depois desse acontecimento passei a dizer eu te amo com mais freqüência. Para a minha família, para os meus amigos. Sem vergonha. A gente nunca sabe o dia de amanhã.

sexta-feira, dezembro 22, 2006

Cérebro do baú

Diz a Ciência que o ser-humano só usa cerca de 3% de sua capacidade cerebral. Os que conseguem ultrapassar essa barreira são considerados superdotados, nerds, gênios.
Pessoalmente, não sei quanto uso da minha capacidade. Só sei que o que tem de informação inútil armazenada na minha caixola é de impressionar até quem me conhece a vida toda.
E não estou falando de histórias de quando era pequena, não. É informação inútil de verdade. Por exemplo:
- o nome completo do Tom Cruise é Thomas Cruise Mapother IV;
- eu sei a música da propaganda da geléia de mocotó Imbasa;
- eu sei a música comemorativa dos 25 anos da Globo (“não tem pra ninguém, a Globo 90 é nota cem...”);
- eu sei a placa do carro de vários amigos (mas não sei a minha!);
- eu lembro do mascote das Olimpíadas de 1980, Mischa;
- a Fórmula de Báskara é: “menos b mais ou menos raiz de delta sobre dois a” (na hora das provas eu esquecia, hoje eu sei).
E por aí vai.
A única coisa de que eu não lembro e que dizem por aí que todo mundo lembra é do primeiro sutiã.

segunda-feira, dezembro 18, 2006

A gravidade, a mulher e a tecnologia



Lei da Física: tudo o que sobe, desce.
Lei da natureza humana feminina: tudo cai um dia. Culpa de quem? Da gravidade.
Não tem jeito: é peito, é bunda, é barriga. Tudo vai apontar pra baixo. Mas nem tudo está perdido. Enquanto as outras coisas caem, o cérebro humano se desenvolve e a humanidade cria artifícios para retardar o efeito da gravidade.
O mais simples de todos é a academia. Malhar diariamente adianta, sim. Eu sou uma que tenho descoberto isso ultimamente. Descobri tarde demais, mais ainda tenho alguma salvação, espero.
Outra coisa sensacional é a tal da calça jeans com stretch. Para fugir das famigeradas calças da Gang, a indústria têxtil lançou essas maravilhas que deixam tudo no lugar certo. Tem também os super sutiãs, que valorizam os decotes como nunca.
Para as mais cheias de dinheiro, coragem e pressa, a solução é entrar na faca. Para quem duvida das maravilhas das cirurgias plásticas, aconselho uma bisbilhotada em qualquer foto da Sonia Braga. Ou, pra fugir das fotos produzidas, um capítulo da novela das oito. É de dar raiva o tanto que a mulher está bonita.
Enfim, enquanto não tenho nem coragem nem dinheiro, apelo pra academia combinada com jeans&lycra. Mas nem tudo está perdido. Minha irmã será cirurgiã um dia e me livrarei do meu famigerado quadril. Por que, pra isso, não tem malhação que dê jeito.

quinta-feira, dezembro 14, 2006

Só caindo do céu


Sempre que reclamo da minha solteirice, ouço os mesmos conselhos: “você precisa sair mais, para os lugares certos, você só sai pra lugares errados”; “vai fazer um curso de alguma coisa que você conhece alguém”, e etc. Para esses, só tenho uma coisa a dizer: isso é conto da carochinha!
Nas últimas semanas, fui pro Concentração e pro tal do Chiquita Bacana. Os ‘lugares certos’, de acordo com quem me aconselha. No primeiro, o único carinha interessante e sozinho das redondezas da minha mesa era gay (lógico!). No segundo, só tinha casal e festa de confraternização de fim-de-ano. Lugares certos, dias errados?
Chamem-me de desacreditada, pessimista, magoada, revoltada. Mas, olhando para a minha vida, acredito que já fiz tudo o que me foi recomendado: já fiz um curso superior, estou na metade do segundo, e nada. Já fiz inglês e espanhol, ambos com placar ‘zero a zero’ no quesito pegação com coleguinhas. Não adianta me enfiar em um curso de dança, pois meu quadril é de cimento. Já me aventurei a sair pra dançar até no tal do Caribenho. Pisei tanto no pé do coitado que se atreveu a me puxar pra pista que ele evaporou. Então, cheguei à triste conclusão: não nasci pra conhecer ninguém na balada, e essa história de fazer cursos só me deixa mais pobre.
Portanto, vou esperar cair do céu. Se apareceu um anjo pra Maria, vai aparecer pra mim também. Só espero que essa história de que ‘anjo não tem sexo’ seja mentira.

terça-feira, dezembro 12, 2006

A Broadway é aqui

Caros visitantes,
Sem querer 'puxar sardinha pro meu lado', mas esse ano o musical de Natal para o qual vos convido, abaixo, está imperdível. Se vocês discordarem, tudo bem. O importante é assistir e formar uma opinião.
Aguardo vocês lá!




segunda-feira, dezembro 11, 2006

Amizade em meio ao caos

Estava de viagem marcada para a noite de 5 de dezembro, terça-feira, às 20h28. Chego ao aeroporto e me deparo com o inferno na Terra: centenas e centenas de pessoas em fila. Balcões de empresas aéreas lotados. As TVs mostravam que os vôos marcados para decolarem pela manhã ainda estavam em terra, com 10 horas de atraso.
Chego ao balcão. Todos os vôos foram cancelados. TO-DOS. Pessoas choram, brigam, fazem cara feia. Com os hotéis lotados, as pessoas foram encaminhadas para os motéis da cidade. Pense...
Na manhã seguinte, com a promessa de um vôo que sairia 14 horas depois do original, volto ao aeroporto. Encontro, novamente, o caos. Mais filas. Uma pequena ponta de esperança surge: consigo despachar minha mala e embarcar. “O avião que fará o vôo 3575 pousará às 11h”, avisa o sistema de áudio. Esse era meu vôo. Iria nele para SP e, em seguida, pegaria outro para Floripa, meu destino final.
Pegaria. O vôo SP-Floripa foi cancelado. Lógico. Murfy é meu amigo. Solução da TAM: transferência para um vôo às 13h, com parada em Campinas. Ok, eles venceram, batata frita e churrasco no almoço grátis em restaurante chique.
Balcão de embarque fechado. Vôo adiado para duas horas depois. Luta por uma cadeira.
14h20, embarque no portão 12. Não, no F, piso inferior, do outro lado. Não, no portão 8, piso superior. Brincadeiraaaaaaa..... Portão 9. Vôo atrasado.
Chão, chão, chão. Era o único lugar pra sentar. Observando as pessoas ao redor, vi um casal e uma moça conversando animadamente. Combinavam visitas a Floripa e a Campinas para as próximas viagens. De butuca na conversa, descobri que eles tinham se conhecido ali, no aeroporto, depois de passarem cerca de dois dias no vai-e-vem entre sala de embarque e hall. Amigos. No caos. E combinados de se visitarem em suas cidades. Férias garantidas. Se o Cindacta permitir.

segunda-feira, dezembro 04, 2006

Os nossos japoneses são mais criativos

Amantes de sushi, tremeis!
Saiu na Veja dessa semana: o Japão vai criar um certificado para qualificar os ‘verdadeiros’ restaurantes de comida japonesa. Segundo os defensores dos pratos tradicionais, muito do que se come hoje no Brasil e no mundo não é sushi.
Entre as inovações reprovadas pelos sushimen tradicionais está a inserção de frutas, cream chesse e o rolinho primavera de banana. Simplesmente as coisas mais deliciosas! Tudo bem, sushi com manga é terrível (aliás, tudo com manga é ruim. Manga é ruim!), mas o de goiabada com cream chesse é simplesmente sensacional - pra quem gosta de misturar sabores doces e salgados, claro.
O tal do certificado deve ficar pronto no ano que vem. Eu acho que se o negócio sair mesmo, vai quebrar o mercado de Brasília, que é cheio dessas inovações indesejadas. Portanto, a hora é agora! Vamos nos entupir de sushi! Depois do certificado vai ficar tudo muito sem graça.