segunda-feira, agosto 25, 2008

Sentimento mundial


Exageros à parte...









segunda-feira, agosto 18, 2008

Gosto x bolso

Não é fácil ser mulher. Não é. Não sou das mais antenadas, mas adoro comprar roupas e sapatos. A-d-o-r-o! Em minha opinião, sapatos nunca serão suficientes, e as roupas existem para cumprir um papel específico e crucial. Quem sou eu para impedir isso?

Mas (sempre tem um “mas”), eu tenho um gosto para coisas caras que me impressiona. Chamo a este fenômeno de “gosto de rico, bolso de pobre”. Porque para comprar tudo o que eu gosto, eu teria que trabalhar e ganhar muito mais. E o dia só tem 24 horas.

Ah, e tem mais isso! Além de gosto, tenho pele de rico: alergia à bijuteria. Dos dois, três anéis que comprei nos últimos tempos, não posso usar nenhum por mais do que algumas horas. Isso também acontece com colares - com os brincos, reverti o problema, graças a Deus. Dia desses fui arrumar uns anéis meus em uma joalheria e, enquanto esperava uma das atendentes resolver meu problema, fui educadamente convidada para conhecer a coleção nova. Como ver é de graça, lá fui eu. Lógico, me apaixonei por um brinco que ficaria perfeito no casamento em que serei madrinha mês que vem. O preço do mimo? Mais de 5 mil reais. “Nem se eu tivesse”, pensei. Afinal, eu poderia até ser rica, mas não seria louca. Acho.

terça-feira, agosto 12, 2008

Mães

Estou naquela fase da vida em que chega a idade para ter filhos. A idade chegou, mas não tenho voluntários para ser pai da minha criança, além de minha conta bancária não permitir nenhum projeto independente. Mas tenho várias amigas mães, e minha admiração por elas só cresce à medida que vejo o quanto a vida muda depois de um filho.

E não me refiro à mudanças ruins, do tipo: menos sono, menos tempo, menos vida social (pelo menos no começo). Mas sim aos momentos ímpares de afeto, crescimento, amadurecimento... Sem contar que uma mulher com 'cara de mãe' consegue ficar ainda mais bonita. E considero uma dádiva acompanhar isso na vida das minhas amigas.

É claro que nós, as 'não-mães', temos em mente que “mãe é tudo igual”. É aquela que liga sempre quando estamos na rua para perguntar nosso rumo; que tem suas manias, suas neuras que não conseguimos entender - e que esperamos não herdar etc. Mas, sinceramente, mãe é tudo. E ser mãe é mais ainda.

sexta-feira, agosto 08, 2008

Aí eu choro!

Fotos: Agência Reuters













Chorar nunca foi um problema para mim. Sempre fui ‘manteiga derretida’. Mas a chegada aos 30 parece que abriu uma comporta que há muito estava fechada. Dizem que por volta desta idade a mulher atinge o auge hormonal. Se for verdade, os meus hormônios estão cada vez mais loucos!

Acabei de ver a abertura das Olimpíadas de Pequim. Um dos espetáculos mais bonitos que já vi na vida. Chorei, lógico. Disfarçadamente, porque estava na sala de um colega de trabalho que tem televisão. Sou chorona, mas preservo minha imagem, hehe.

Também não posso ouvir o Hino Nacional. Me aperta o coração. Toda vez que vejo jogos da seleção de vôlei, choro quando a galera continua cantando mesmo depois que a gravação acaba. Quando eu fiz isso, então, aí é que chorei mesmo.

Caldeirão do Huck? Debulho-me! Sei que é tudo feito para tanto mas, e daí? Choro com aquelas histórias sofridas (Lata Velha, Lar Doce Lar e o escambau); aquela música de vitória; aquele povo chorando no palco... Snif!

E por aí vai: shows na Disney, casamentos de amigas, comédias românticas, gravidez de amigas...

Quem nunca chorou que atire o primeiro lenço de papel.

terça-feira, agosto 05, 2008

Gente que se acha

Na lista de várias coisas que eu não suporto, estão as pessoas que 'se acham'. É muito irritante você conversar com alguém que pensa que tudo o que sai da própria boca é verdade absoluta; que tudo o que veste é o mais bonito; que os lugares que freqüenta são os mais badalados; e por aí vai.

Semana passada estava eu curtindo uma tarde de folga quando fui, junto com a minha irmã, conferir a nova coleção de uma loja de roupa que gostamos. Nós e mais umas 30 mulheres, mas tudo bem. Cerca de 40 minutos depois, estávamos no caixa pagando as peças que escolhemos quando chega uma senhora - chiquérrima, tenho que admitir -, para pagar as compras dela. Nada de mais se, ao se aproximar do caixa, ela não tivesse nos olhado de cima a baixo com um jeito de “como assim vocês estão comprando aqui, no mesmo lugar que eu?”. Sacou a carteira, a caneta Montblanc, preencheu o cheque “à vista”. E continuou nos olhando com desdém.

Eu, debochada que sou, comecei a rir para mim mesma. Me deu pena. Aquele devia ser o 'ponto alto' do dia dela. Mal sabia ela que minhas compras foram mais caras que as dela, mesmo eu estando vestida com roupas de dia de folga. E que, provavelmente, eu trabalhei muito mais pelo dinheiro que eu estava gastando.

Saímos da loja e ainda encontramos com duas ou três mulheres com caras de madame e biquinhos de metidas. Fiquei pensando: quem estava no planeta errado?

segunda-feira, agosto 04, 2008

Oração

A TPM passou, mas a prece ficou:

"Deus, me dê paciência. Porque se me deres força, mato um."