segunda-feira, junho 22, 2009

Ê, preguiça...

Minha amiga CJ e eu reservamos a noite de ontem para visitarmos nossa amiga D. Fofocas e um vinhozinho estavam no menu do bate-papo. D. mora no segundo andar e, como de praxe, entramos no elevador quando chegamos ao prédio.

Segundos depois de começar a subir, ouvimos um “xiuuuuuu..... pow”. Breu total. O elevador não só parou, mas apagou-se todo. Após um pequeno – que pareceu gigante – momento de reflexão (para não dizer pânico controlado), abri a boca pra soltar um “tá de sacanagem, acabou a luz!”. Minha amiga CJ, inutilmente, começou a apertar os botões do quadro, que estavam pra lá de desligados. A santa tecnologia 3G me permitiu ligar para D. e comunicar o fato. Não era falta de luz, era pane na caixinha metálica mesmo. E lá estávamos nós, com CJ agoniadíssima porque, além de ter pavor de ficar presa em elevadores, não tinha nem um tracinho de sinal no celular dela. E dá-lhe apertar botão... Ninguém nunca demonstrou tanta alegria em me ter por perto.

Minutos depois a luz acendeu. E o elevador subia e descia, subia e descia. Mas nada de parar e abrir a porta. A gente ficou lá, de ioiô humano por alguns minutos, até que finalmente a porta se abriu, lentamente. Tipo a saudosa “Porta da Esperança”. Nunca vi CJ sair tão rápido de um lugar...

Deus abençoe as escadas.

terça-feira, junho 16, 2009

Deu!

Todo ano a mesma coisa: começam os desfiles no Brasil e a imprensa sensacionalista cai matando nas pobres modelos que ousam desfilar com celulites pelas passarelas. Ó, que crime!

Um pouquinho de realidade, né? Celulites existem e enorme parte da população feminina tem, e ponto. Para que tanto bafafá em torno disso?

Eu acho é bom que até as modelos estejam apresentando celulites. Humaniza um pouco mais o mundo fashion que, bem ou mal, não tem nada de real. Se todos os homens do mundo tivessem barriga tanquinho, eu poderia até aceitar a crucificação da celulite. Mas as pessoas são diferentes e únicas ao mesmo tempo, cada uma com suas características, então...

É claro que para tudo tem limite. É preciso, sim, ter cuidado para não se deixar transformar em um maracujá ambulante. Mas criticar profissionais da passarela por causa de um ou dois furinhos é demais.

Viva as diferenças.

terça-feira, junho 09, 2009

Aprendi na TV


Pessoas com dentes sensíveis se tornam dentistas e usam Colgate Sensitive.
Pelo menos é o que demontra o comercial da pasta, onde os garotos e garotas-propaganda são dentistas e todos admitem que sentiam muitas dores antes de usarem o produto.

Bizarro.

quinta-feira, junho 04, 2009

Ponto final

Eu entendo a esperança que não cessa daqueles que têm arrancados de seu convívio pessoas que amam. Sejam vítimas de acidentes aéreos ou de sequestros, é difícil verbalizar ou assumir uma postura de que, ok, a pessoa se foi para nunca mais voltar e a vida continua. Se fosse tão fácil assim...

O ponto final faz parte da cura, da superação, do passo inicial para continuar a vida com um buraco. Sim, porque o buraco sempre estará lá, mas se aprende a conviver com ele.

A dor da perda é incomparável. Imagino que seja também infindável para aqueles que não têm a chance de dar o último adeus. Ver o fim – enterro, cremação - é importante para se reerguer. Pelo menos me ajudou a chegar até aqui depois que perdi avós e pai.

Portanto, eu respeito muito a esperança dos familiares do voo AF447, por mais irracional que ela pareça ser. Afinal, não tem como discutir sentimento nessas horas. Minha única oração é para que Deus console a todos como fez comigo. Amém.