terça-feira, junho 26, 2007

É tudo culpa da CARAS!

Eu tenho uma teoria: relacionamentos entre famosos não dão certo por causa da revista Caras. Pode prestar atenção. É só sair na capa da revista, declarando-se apaixonado que, pumba!, é o fim. A capa do mês seguinte vem com a manchete “a solteirice de fulana. Feliz, ela fala tudo sobre o término do namoro”.

Duvida? Pare e pense. Foi assim com a Débora Secco e o Falcão, e o Maurício Mattar (não me lembro dos outros que ela namorou); a Galisteu e o Roger, o Senna, o Justus; a Angélica e o Maurício Mattar, o André Calainho, o Maurício Mattar de novo (mocinho rodado este!); a Ana Maria Braga e o segurança, o garçom, o boiadeiro; Breguessa Camargo e o Dado Dolabella, Breguessa e o vestido exclusivo (que de exclusivo não tinha nada. Não foi relacionamento, mas o fim foi triste); e, para finalizar, Eliana e Eduardo, Eliana e Roberto Justus (outro rodado. Ainda bem que sou morena e pobre!). Isso só para citar alguns casos que comprovam minha teoria. Existem exceções, claro. Mas elas não vêm ao caso.

O caso mais recente é o do namoro da Marina Mantega e do Marcos Paulo. Dia desses, eu li uma entrevista dos dois, que planejavam até filhos. Agora, tudo acabou “por causa do caos aéreo”. Caos aéreo nada, culpa da Caras!!

Ainda bem que o Gianechinni já saiu na capa da revista. Agora, só falta ele me descobrir.

sexta-feira, junho 22, 2007

Aaaaaaaaaahhhh......


Era só isso que eu queria dizer :)

terça-feira, junho 19, 2007

As pessoas da minha vida


Vi essa expressão em uma série de TV e achei muito interessante. “Fulana é a minha pessoa”. E não se trata, aqui, de alma gêmea ou amor para a vida toda. “A pessoa” é um amigo. É aquele pra quem nós nos voltamos em qualquer momento da vida. Para falar as coisas boas, as ruins, as dúvidas, as certezas. É a pessoa que ouve as novidades em primeira mão. É quem te esculacha quando é necessário. É quem reconhece seu humor pelo “alô” ao telefone. É quem te “percebe”.

É verdade que nem sempre a gente pode contar com a mesma pessoa a vida toda. As pessoas mudam, exageram nas atitudes, te decepcionam, se afastam ou precisam ser afastadas. Faz parte. O mundo dá voltas. E o melhor dessas voltas é descobrir pessoas novas, ou se dar conta de que existem pessoas ‘velhas’ que ainda estão ali com você.

Às pessoas da minha vida (que não são muitas, mas são essenciais), um muito obrigada por tudo. Vocês sabem quem vocês são.

sexta-feira, junho 15, 2007

Eu quero super-poderes

Hora: meio-dia e quarenta;
Local: tesourinha na Asa Norte;
Temperatura interna do veículo: uns 30 graus;
Meu nível de paciência: inexistente;
Vagas para estacionar: igualmente inexistentes.

Sob essas condições acima descritas, me pus a pensar em como seria bom poder voar. Imagina: economia de gasolina e menos estresse. Só isso já me satisfaria. Nada de ficar rodando atrás de um canto para estacionar, ou parada no trânsito, ou sendo surpreendida por motoqueiros insanos que te cortam pela esquerda. Ah, que maravilha! Voar seria maravilhoso! Tirando um pombo aqui e outro ali... E o dinheiro que eu economizaria eu investiria no meu penteado anti-vento, lógico.

Melhor ainda seria se pudesse me tele transportar. Pensar em um lugar e pumba! Abrir o olho e já estar lá. Se bem que, esse tipo de poder demandaria muito esforço e concentração. É muita massa corpórea para ser movimentada assim. Melhor não.

Não gostaria de ser imortal. Viver pra sempre significaria ter de ver as pessoas de quem gosto todas irem embora, e acho que não vale à pena. Imagina: é muita perda de identidade, todo mundo que te conhece indo embora e você ali, tendo que lidar com inúmeras perdas. Tô fora. Nem aos 100 anos eu quero chegar. Ficar sem amigos? Jamais! E viver demais significaria ter que conviver com a Dercy Gonçalves e o Niemeyer, os highlander brasileiros. Hum...
O último que for, me leva!

terça-feira, junho 12, 2007

Diário de uma menina sem namorado*



Querido diário,

Hoje eu tive um dia de cão. Mais um Dia dos Namorados e eu, sozinha. Mais um para a minha coleção. Quantos eu tenho mesmo? Já devia ter ganhado um prêmio por passar tanto tempo sem comemorar essa data.

Pior do que estar sozinha é ter que sair de casa. Quando acordei hoje, orei aos céus e pedi uma diarréia, uma gripe, um torcicolo, que fosse! Algo que me deixasse na cama e não me obrigasse a sair e ver outdoors românticos, faixas, nada disso. Mas alguém tem que trabalhar nesse país. Que sejam os solteiros.

Chego ao trabalho, e dou de cara com um sem-teto que resolveu morar na porta do prédio onde fica minha sala. Se isso já não bastasse, lá está ele “batendo uma”. É isso mesmo. Um cinco contra um matinal e público. Já que ninguém o ama, ele mesmo ajeita a situação. Viva o amor próprio!

Passou o dia. Mas tive que ir ao shopping comprar um presente de aniversário. Justo hoje! Tem coisa pior do que entrar em uma loja e ver aquele sorriso falso da vendedora que te atende? E a pergunta: “É pro namorado?” Não! E a dissimulada te olha com uma pena gigantesca. Tá com pena? Me dá um desconto, porra! Ah, se eu pudesse falar tudo o que passa pela minha cabeça...

Casa, finalmente! Aqui estou segura. Que nada! “Dá comida pro cachorro que vai todo mundo sair pra jantar fora”, sou obrigada a ouvir. Ração pro cachorro, miojo pra mim. Novamente peço aos céus por aquela diarréia. Não para mim, mas para os que vão jantar fora. Coisas da amargura.

Pijama, edredon e a santa televisão a cabo que repete as mesmas coisas, mas não toca no famigerado 12/06. Viva a ignorância.


*Esse diário não é meu. Não tenho diário, tenho blog. Qualquer semelhança com a realidade é pura coincidência.


sexta-feira, junho 08, 2007

Deu tilt no relógio biológico

Estou de volta!

Não sei quantos de vocês já assistiram ao filme “Três Solteirões e Um Bebê”. Eu sempre me diverti ao ver a cena em que o Tom Seleck, um dos solteirões, vai ao supermercado comprar apetrechos para o bebê largado na porta do apartamento dele e dos colegas. Quando ele chega ao corredor destinado às comidas e fraldas, a infinidade de produtos é tanta que ele quase enlouquece.

Coisa de filme? Nada disso. Eu fiquei assim na semana passada. Fui ao mercado comprar umas coisinhas e, ao chegar, uma moça com uma menininha no colo me parou e pediu dinheiro. Eu não tinha. Olhei para a moça: magérrima, pálida, com olheiras profundas. A neném era a coisa mais fofa. Como meu coração de manteiga não agüenta ver uma criança passando necessidade, atendi à moça e me comprometi a levar as fraldas e o leite de que a menininha precisava. Crente que estava abafando, me certifiquei da idade da neném para “comprar o tamanho certo de fralda”. Ó, doce ilusão.

Peguei meus produtos e fui, toda contente, para o corredor de fraldas e afins. E fiquei igual ao cara do filme: a variedade de tipos, tamanhos e preços é absurda. Não sei se por falta de almoço (já eram 14h30), mas fiquei tonta em meio a tantas opções. “Ah, vou levar a fralda para crianças com dois anos”, pensei eu. Mas, caras leitoras, a coisa não é assim. As fraldas são divididas por peso, e não por idade. Lógico. Se com os adultos são assim, com as crianças também. Dã. “E agora? Tem crianças que nascem com 2,9 kg, mas têm umas que nascem com quase 5kg. Não, mas geralmente os homens nascem nesse peso. A neném tem quase dois anos, então...” As divagações rodavam na minha cabeça. Peguei um pacotão para bebês até 10kg e fui comprar o leite em pó que a mãe pediu. Fim da primeira fase do desespero.

“Agora é só pegar duas latas de leite em pó e pronto”. HÁ-HÁ. Deu pra ouvir a risada do destino quando olhei para a prateleira. “Tá de sacanagem!”, disse eu, sozinha, para mim mesma. Vocês sabiam que existem, no mínimo, uns sete tipos diferentes de leite em pó? Eu não sabia. Leite normal, desnatado, adicionado de sais e minerais, e blábláblá. Juro, eu quase chorei. E se o que eu escolhesse desse alergia na criança e ela tivesse um troço? E se o organismo dela não aceitasse o leite? Minha cabeça começou a doer. Comprei leite Ninho para crianças até 3 anos. “Sempre tomei esse e não morri, não vou matar a neném”, apostei eu.

Entreguei tudo para a mãe da criança, que foi tentar trocar a fralda. O tamanho não era aquele. Destino 1x0 eu. Desde então, descobri que estou longe, muito longe de estar pronta para ter filhos, apesar dos 30 anos. Tudo bem que, além de experiência, me faltam dinheiro e marido. Mas isso são detalhes.