sexta-feira, setembro 26, 2008

Viver...





... e não ter a vergonha de ser feliz!

quinta-feira, setembro 18, 2008

Inspiração


Recebi o texto abaixo da minha amiga Ana. Justo hoje que acordei tensa, porque meu cachorrinho operou e estou escalada para cuidar dele o dia todo. É muito ruim ver alguém – ou algo – de quem você gosta sofrendo por algum motivo. Ele vai ficar bem, mas senti um medo gigante de perdê-lo. Talvez seja trauma porque tive amigos que perderam sua cachorrinha em um procedimento bem mais simples. Talvez seja aquele medo com o qual não sabemos lidar e de quem não gostamos de falar – o medo da morte. Enfim... Obrigada, Ana, por inspirar meu dia com seu texto.

Eu adoro as manhãs... Gosto de acordar cedo e perceber o dia passar por inteiro.

Hoje a manhã estava maravilhosa. Depois de alguns meses intermináveis de seca e calor nesse nosso clima quase desértico, amanheceu chuviscando. Aquela chuvinha mansa, que traz esperança, alegria, renovação. Que refresca o dia e perfuma o ar!

Para mim, todas as manhãs merecem uma oração de agradecimento. Hoje agradeci com muito mais entusiasmo e emoção... Deus nos reservou uma manhã chuvosa, silenciosa, tranqüila.

É bom saber que todos os dias as manhãs virão. Às vezes molhadas, às vezes ensolaradas, alegres ou tristes... Porque aí depende de cada um de nós fazer desse novo dia que começa pura alegria!Em todas elas vejo um ponto em comum: o recomeço. Recomeçar tem tudo a ver com amanhecer!!!!!  E Deus nos possibilita todos os dias um início. Para os que sofrem, choram, amargam perdas e dores, ela vem como um remédio, bálsamo para a alma.

É como se Ele dissesse: “Comece tudo de novo hoje ”... Adicione na sua agenda um tempinho para olhar o céu, o sol, o mar... Recomece sua dieta, um trabalho novo, reveja seus amigos queridos, ouça uma música gostosa, almoce com sua família, tente uma nova forma de viver: mais leve, sem pressa e com mais amor.

É isso que as manhãs são para mim: mais uma chance de viver um dia feliz!

Mais uma vez, obrigada meu bom Deus por mais essa manhã.... Como sempre, você foi incrível! Parece que adivinhou que precisávamos desse refresco!

Bom dia!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

terça-feira, setembro 16, 2008

O maior de todos

O ano era 1993. A idade, 16. À época, era presidente da União de Adolescentes da minha igreja. Neste ano, tivemos ‘eleições’ para um novo pastor, já que o atual iria se aposentar. Pastor escolhido, realizou-se um culto especial para dar as boas-vindas ao novo líder e sua família.

Como em toda festa, a igreja estava lotada. Embaixo, na galeria e no coral. Dentre os trâmites, estava uma acolhida à família pastoral: pastor, esposa, uma filha jovem, um adolescente e um menino (as idades têm grupos específicos na igreja, para facilitar o entrosamento). Fui eu a responsável por dar boas-vindas ao W., filho adolescente. Palavras especiais do dirigente, lá vamos nós. Abraços no pastor e sua esposa pelo líder, beijinhos na filha pelo presidente dos jovens... Chegou a minha vez. “seja bem-vindo”, falei, e lá fui eu para os dois famigerados beijinhos. Smac e.... SMAAAAAAAAAAC!

Até hoje, 15 anos depois, não sei o que houve para o ‘beijinho’ sair tão estalado. Mas saiu. Alto, alto, alto. Até quem tava lá fora deve ter ouvido. E a gargalhada foi geral. Só vi meus amigos se acabando de rir. Pior foi ter que voltar para o meu lugar depois... Que mico!

Ainda bem que eu sou cara-de-pau.

segunda-feira, setembro 08, 2008

Ctrl + C; Ctrl + V



Fato: sou apaixonada pelos meus amigos. De verdade. E ao ler o artigo abaixo nesse fim de semana, não pude me conter em usar os famosos atalhos do PC para dividir o texto, que achei lindo e que traduz tudo o que eu acho da amizade. Confesso que me emocionei e agradeci a Deus por cada amiga que Ele me deu.

O artigo foi publicado na revista Marie Claire deste mês, e é assinado por Leila Ferreira, jornalista, apresentadora de TV e autora do livro 'Mulheres - Por que Será que Elas...'.

Amiga de infância
Elas nos ajudam a inventar quem somos, são co-autoras dos nossos roteiros de vida. Sabem exatamente quais palavras usar, ou o momento certo de não dizer nada. Ficam ao nosso lado mesmo a distância. Se você ainda não achou a sua amiga de infância, não se preocupe: ela ainda vai chegar, no momento certo

Ela conhece nosso avesso como ninguém e nos perdoa por ele, o que não quer dizer que seja cúmplice das nossas falhas. Fica feliz quando nos vê felizes -e nem precisa saber o motivo da nossa felicidade. Se choramos, chora junto. Se desabafamos, ouve com paciência infinita. E, quando fala, sabe exatamente que palavras usar. É por essas e outras que é essencial ter uma ou algumas amigas de infância do nosso lado, ainda que fisicamente estejam do outro lado do planeta. Theodora mora na Suíça há 20 anos e conta que nunca se distanciou de sua amiga de infância, que mora no Rio: 'Nos dias de inverno longo, quando o frio congela e escurece às quatro da tarde, é a Beth que me traz o sol do Rio pelo telefone e me aquece a alma'. É como a amizade de Teresa e Ester. Uma mora em Paris e a outra, no Rio, mas a sintonia entre elas é impressionante: 'Nós nos casamos no mesmo ano' diz Teresa, 'tivemos filhos nos mesmos anos, nos separamos no mesmo ano -tudo igual. Agora ela acabou de se casar novamente e eu também vou me casar'.
A comunicação entre amigas que se conhecem muito é quase telepática. 'Parece que elas sentem quando quero falar com elas', diz Núbia. 'Se estou triste, ligam do nada.' O mais curioso é que às vezes são pessoas que não se parecem nada conosco. Cynthia se compara com Juliana, sua melhor amiga: 'Ela é escorpiana e eu, canceriana. Ela parece um sol. Eu sou a lua'. É uma química própria, que funciona sempre -o que não quer dizer que não existam divergências. Existem, claro, mas até para se desentender as amigas de infância se entendem.

Nesse universo onde tudo é relativo, o conceito de tempo também é diferente. Algumas de nós ficam conhecendo suas 'amigas de infância' quando já deixaram de ser crianças há muito tempo. 'Conheci minha amiga de infância, a Tamires, há dois anos', conta Lu. 'E o cuidado que ela tem comigo é tão grande que às vezes tenho a impressão de que é minha mãe, apesar de termos a mesma idade.' Fatinha, amiga de infância que conheci na faculdade, fala sobre essas amizades que passam de recentes a eternas: 'Às vezes parece que duas pessoas foram preparadas durante muito tempo, e quando se encontram já estão sintonizadas. Aí a amizade acontece mas permanece'. Clara conheceu Carla há dez anos e conta que construíram uma amizade profunda baseada na falta de afinidade. Isso mesmo -porque as duas não poderiam ser mais diferentes: 'Ela fuma e eu detesto cigarro. Ela é gordinha. Eu sou magra. Ela ama pagode, eu odeio. E nossa última e grande falta de afinidade: eu adoro homem e ela detesta'. Clara é gay.

Fico tentando imaginar a vida sem essas amigas de sempre. Quem seríamos se não fossem elas? Elas nos ajudam a inventar quem somos, são co-autoras dos nossos roteiros de vida. É por isso que amigas de infância devem ser tratadas a pão-de-ló. Temos que carregar água na peneira pra elas. Quando penso na Cristina, que conheci aos 7 anos e que hoje atravessa São Paulo pra me trazer uma sopa quentinha quando estou doente, vejo que ela é parte do que sou. Quanta água já passou debaixo de nossas pontes e quantas pontes ainda pretendemos construir... Se você não tem ninguém assim, não fique triste. Comece a procurar sem pressa. Amigas de infância chegam sem fazer alarde e no seu devido tempo. Basta estarmos atentas.

quinta-feira, setembro 04, 2008

Gordices

Acredito que para aqueles que apreciam uma boa porção de junk food, é unânime a opinião de que uma porção de batatas fritas é praticamente irresistível. Generalidade feita, vamos à história.

Uma amiga e eu fomos ao McDonalds uma vez e yo, em luta eterna com a balança, resolvi pedir ‘só’ uma porção de nuggets, com suco de limão (para não chutar o balde tão violentamente). Pedido feito, ficamos ao balcão esperando nosso lanche.

E lá veio o moço com aquele ritual: coloca bandeja, coloca o papel da semana, coloca... uma porção de batata frita. Estalando de nova. Quentinha. E com aquele aroma inconfundível. Não pensei duas vezes: peguei uma, duas, três. “Desculpa a folga, mas esta batata está sensacional”, falei pra minha amiga. “Não é minha. Também pedi nuggets”, ela disse.

Silêncio. Troca de olhares. Pressão sanguínea baixando. Saído não sei de onde, me aparece um cara, agradece o atendente e pega a bandeja dele – sem notar meu ato falho. E lá se vão minhas batatas... E um pouco da minha honra.

segunda-feira, setembro 01, 2008

Só sei que é assim

Mais uma amiga grávida, mais um casamento. Meu setembro já começou animado. E à medida que a vida segue, resolvi aproveitar minha condição de ‘estar para titia’ (ainda tenho esperanças!) e curtir a vida.

Show da Madonna, viagem de férias, saídas com as amigas. Topo tudo. Já que o momento é de solteirice, vou aproveitar o que está guardado para mim. Sem dramas e sem medos.

Ano que vem chego aos 32 e já comecei a me presentear. Ninguém sabe o dia de amanhã, então, resolvi viver o hoje. Reclamar menos, aproveitar mais. Se estou titia (dos filhos das amigas, que fique claro), serei a mais legal de todas. Continuarei sendo a amiga de sempre, a filha, a irmã e por aí vai.

Por quê? Não sei. Só sei que é assim.