terça-feira, março 27, 2007

Verdade verdadeira


"Calorias são pequenos animais que vivem nos guarda-roupas e que, durante a noite, apertam as roupas das pessoas."
*Frase de autoria genial e desconhecida, enviada pela minha amiga Leka, assídua leitora e personal stylist. Afinal, minhas roupas encolhem.

terça-feira, março 20, 2007

Ó céus, ó vida!

Existem momentos na vida em que temos certeza de que certas coisas só acontecem com a gente. São micos clássicos incapazes de serem protagonizados por outro habitante do planeta a não ser você. Histórias que, contando, ninguém acredita. Dia desses lembrei de uma história assim.
Há pouco mais de um ano atrás, resolvi desbloquear um contato no MSN. Não fazia idéia de quem era a pessoa, mas a insistência em permanecer me adicionando à sua lista de contatos alimentou minha curiosidade. Pouco tempo depois, estávamos os dois “online”, quando ele puxou papo. Eu, no auge da simpatia, já fui logo perguntando quem era. E aí, travou-se uma batalha pra saber quem adicionou quem e coisa e tal, porque o sujeito cismou que fui eu quem o adicionou. Farpas trocadas, ele conseguiu impedir o bloqueio fatal e começou uma conversa interessante. Eu, totalmente adepta a ‘conhecer novas pessoas’, deixei a conversa rolar. Um dia, dois... E ficamos amiguinhos. Paulista, divorciado, pai, tinha família em Brasília, empresário, bem-sucedido. Bonito? Feio? Não sabia como ele era, tinha uma gravura no lugar da foto. Por precaução, eu também não me mostrava.
Um belo dia, ele pediu pra ver minha foto. Coloquei, e ele veio cheio de filosofias. “Seu sorriso é diferente, dá pra ver alguma coisa nele”, disse. Eu, cansada do flerte, falei logo: “é que ele é torto. Tive paralisia facial quando era bebê” (e tive mesmo). Foi aí que aconteceu o que eu nunca imaginei. Ele finalmente colocou uma foto dele. Bonitão, até, apesar de a foto estar meio de longe. Mas o pior mesmo foi o complemento. “Não fica triste, todo mundo tem um defeito. Eu, por exemplo, só tenho um olho. O outro é implante”. CRI-CRI.
Vou falar o quê? Desconversei e bloqueei o cara, para sempre. Não foi preconceito, foi sem-gracisse. Deixei para quem acredita que o amor é cego (ai, que horror!). Desculpem o trocadilho maldoso, não resisti.

sexta-feira, março 16, 2007

Sexo e chocolate

Uma pesquisa mundial revelou o que ninguém esperava: existem pessoas (muitas!) que preferem chocolate a sexo. Por quê? Porque chocolate proporciona a mesma sensação de bem-estar e felicidade que o sexo, com uma vantagem: chocolate é bom até quando está mole. Brincadeira!
Eu discordo: chocolate engorda. Sexo, se bem feito, queima 350 calorias por hora (mais que o mesmo tempo andando em uma esteira). O prazer proporcionado pelo chocolate é unicamente químico; o sexo envolve prazer químico, físico, psicológico e social. Social, sim. Pessoas bem amadas tratam os outros melhor. Ou você nunca conheceu uma ‘tia’ solteirona e rabugenta?
Com a proximidade da Páscoa, a dica é juntar chocolate e sexo. Um queimando as calorias do outro, e os dois deixando todo mundo feliz. Esse é o meu desejo de Páscoa. No entanto, se não há sexo, dá-lhe chocolate. Melhor do que nada.

sexta-feira, março 09, 2007

Roupa de sábado

Nem desleixo, nem falta de vaidade. Sou adepta do conforto, principalmente no vestuário que uso aos sábados. Não sei se foi porque passei quase 30 anos reservando todo o meu dia de domingo às atividades eclesiásticas – que pedem umas roupinhas mais arrumadinhas – mas considero sábado como sendo o ‘meu’ dia, o dia que reservo só para mim. (Por exemplo, só em situações emergenciais eu me enfio em um salão de beleza em um dia de sábado. Prefiro ficar o final de semana sem fazer a unha a perder uma hora do meu dia dentro de um salão. E por situações emergenciais leia-se casamento de alguém muito querido. Mesmo assim, dou um jeito de fazer a unha durante a semana e faço só o escovão básico no sábado. Contrariada mas, é a vida).
Assim sendo, procuro sempre me vestir de acordo com o ‘espírito livre e desencanado’ que um dia de sábado deve ter: nada de saltos ou roupas apertadas, calorentas, desconfortáveis, sei lá. Nos pés, meu all-star-que-um-dia-foi-branco, ou rasteirinha, ou outro tênis.
A coisa muda se eu tiver um evento social - muda um pouco: existem roupas de sábado para várias ocasiões; mas, como raramente isso acontece hoje em dia (conseqüência de ter 98% das amigas namorando/casadas), e como minha única atividade tem sido levar o cachorro pra tomar banho (loser total), me entrego ao conforto das roupas de sábado. Pode olhar o seu armário, elas estão lá. Abuse e use.