Noite passada, tive uma insônia daquelas. Apesar de o meu dia ter sido super corrido e cansativo, na hora em que coloquei a cabeça no travesseiro estava mais desperta do que tudo. Então, liguei a TV e comecei a zapear. Parei no filme “De Repente é Amor”. Já vi umas 298370634060 vezes, mas fiquei por lá mesmo. E uma cena me chamou a atenção. Em um dado momento, o casalzinho apaixonado está numa lanchonete. Ele está super deprê. Ingenuamente, a mocinha tenta animá-lo: faz caretas, conta piadas e desenha um sorriso no rosto do rapaz. Não funcionou.Transferi o fato pra vida real e constatei que por mais charmosas que sejamos, não adianta achar que somos a solução para os problemas do nosso ficante/namorado/marido. Aquele papinho tipo “fica feliz, eu tô aqui”; ou, “se eu te der um beijo você vai ficar melhor?” não funciona muito. A não ser que o casal esteja apaixonado e/ou o problema que aflige o rapaz seja um probleminha bobo, o máximo que iremos ouvir vai ser um “a oferta pode ser boa, mas não vai adiantar nada”. Tubish! É o que dá querer ser ‘fofa’.
Nessas horas, o melhor a fazer é deixar o Mr. Emburrado pra lá e curtir a vida, o dia de sol com piscina, as ofertas no shopping, sair do quarto para a sala ou vice-versa, sei lá. Qualquer coisa que nos afaste dessa TPM masculina. Porque isso, só o tempo cura.


Toda mulher sabe que a primeira vez dói. Muito ou pouco, o invariável é que dói, sim. Mas é uma dor recompensadora, diga-se de passagem. Afinal, depois que se abrem as comportas, é só alegria.