quarta-feira, novembro 01, 2006

Mulherzinha: ser ou não ser?

Gente, confesso: eu não sou mulherzinha!!!! Calma, não estou renegando minha sexualidade. Estou falando daquela mulherzinha que não sai de casa de manhã sem se maquiar (eu só passo batom ou gloss porque me acho muito 'amarela'), que tem na bolsa uma super necessaire com um milhão de coisas, que vive chiquérrima sempre, que tem um milhão de óculos escuros (um pra cada tipo de roupa), que troca de guarda-roupa de três em três meses e por aí vai. Também não critico quem é assim, de jeito nenhum. Pra mim, cada um é cada um. Mas eu não aguento ser mulherzinha. E eu até tento!
Ultimamente tenho me cuidado mais. Agora lavo o rosto de manhã com um sabonete especial (coisa que nunca fiz), fiz escova progressiva (não pra ficar muito liso, mas pra abaixar a juba rebelde), passo creme anti-celulite (antes que elas dominem meu corpitcho), malho três vezes por semana e até tô investindo nas roupas. E, confesso, tenho me divertido com essas preocupações de mulherzinha. Dá trabalho, dá preguiça, mas é necessário. Tô enxergando isso.
Minha última aventura no mundo mulherzinha foi um curso de auto-maquiagem que fiz com uma amiguinha querida. Sabe como é, sempre tem um evento que precisa de um pouco de 'auto-investimento'. Então, lá fomos nós. Adorei. Fui a cobaia da professora, passei no teste final, aprendi a disfarçar delineador borrado e gastei o que não podia com produtos.
Enfim, tô deixando a mulherzinha que vive dentro de mim sair de vez em quando. Mas ainda mato baratas.