Hora: meio-dia e quarenta;
Local: tesourinha na Asa Norte;
Temperatura interna do veículo: uns 30 graus;
Meu nível de paciência: inexistente;
Vagas para estacionar: igualmente inexistentes.
Sob essas condições acima descritas, me pus a pensar em como seria bom poder voar. Imagina: economia de gasolina e menos estresse. Só isso já me satisfaria. Nada de ficar rodando atrás de um canto para estacionar, ou parada no trânsito, ou sendo surpreendida por motoqueiros insanos que te cortam pela esquerda. Ah, que maravilha! Voar seria maravilhoso! Tirando um pombo aqui e outro ali... E o dinheiro que eu economizaria eu investiria no meu penteado anti-vento, lógico.
Melhor ainda seria se pudesse me tele transportar. Pensar em um lugar e pumba! Abrir o olho e já estar lá. Se bem que, esse tipo de poder demandaria muito esforço e concentração. É muita massa corpórea para ser movimentada assim. Melhor não.
Não gostaria de ser imortal. Viver pra sempre significaria ter de ver as pessoas de quem gosto todas irem embora, e acho que não vale à pena. Imagina: é muita perda de identidade, todo mundo que te conhece indo embora e você ali, tendo que lidar com inúmeras perdas. Tô fora. Nem aos 100 anos eu quero chegar. Ficar sem amigos? Jamais! E viver demais significaria ter que conviver com a Dercy Gonçalves e o Niemeyer, os highlander brasileiros. Hum...
O último que for, me leva!
sexta-feira, junho 15, 2007
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2 comentários:
Se eu fosse escolher um super-poder eu queria ficar invisível... Pra quando eu tivesse de saco cheio desaparecer, sem deixar nenhum rastro!! Ia ser bem legal!! Voar tbm ia ser fera!!
Beijos
:]
Raquel, eu simplesmente me acabo de rir com esse seu blog. É muito engraçado, parece que eu tô te vendo falar isso tudo. Adoro ler seus textos, é bom demais. Só não pode ser no escritório porque o povo pensa que eu sou maluca. beijos, Ana.
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