sexta-feira, abril 04, 2008

Quando um homem ama uma mulher

Dizem por aí que um homem apaixonado é capaz de tudo pelo objeto do seu amor. Tudo de bom, claro. Mas, prezadas leitoras, esta é mais uma história daquelas que só acontecem comigo, então... Como não pode deixar de ser, este é mais um capítulo do caso de amor que Murfy tem com esta que vos fala. Tudo aconteceu na última terça-feira. Esperava um dia normal de trabalho, meio corrido, mas aceitável. E é bem nessas horas, quando a gente acha que está tudo bem, que a merda fede.
Peguem a pipoca!
Cena 1
Primeiro, a reunião que eu tinha meio-dia foi transferida para as 13h. Ou seja, nada de almoço. Tudo bem, comer engorda e eu tô entrando em forma. Mas a bosta da reunião durou mais do que esperado e f... o resto do dia. Saí correndo de um emprego para o outro, mega atrasada. Chego lá embaixo de um calor daqueles de Brasília, por volta das 15h30, e encontro o prédio evacuado. Um gás misterioso invadiu o ambiente e tava todo mundo do lado de fora, naquele esquema “você não pode trabalhar, mas também não pode ir embora”, sabe como é? Enfim, resolvi abstrair e fui comer o pior sanduíche da minha vida. Corta! Volta pro estacionamento.
Cena 2
Cansada de esperar uma solução para o gás, fugi para casa porque precisava publicar uma matéria e revisar outra. No sossego do lar, o cachorro pede desesperado por um rolé de coleira. “Vou dar uma volta com o cachorro, deixa o portão aberto”, gritei para a passadeira, que estava de saída. Já deu pra ver no que deu? Ainda bem que o muro é baixo e o vigia é gente boa e ágil.
Parênteses: Existe uma chave escondida para esse tipo de confusão. Chave essa que eu nunca lembro que existe. Pra quê facilitar se dá pra complicar? Prova de amor, né, gente?
Grand finale
18 horas. Matérias devidamente publicadas. “Ah, vou descansar”. Toca o telefone. “O prédio foi liberado, volta pra cá.” Manda quem pode, obedece quem quer dinheiro no fim do mês. Quase chorando, sigo de volta para o trabalho enquanto o resto da cidade segue para casa. Pelo menos pego o fluxo contrário do trânsito. Chego esbaforida e aí... “O prédio vai ser evacuado de novo, pode ir embora”. TU TÁ DE SACANAGEM, NÉ? Gritou a insana dentro de mim. Como se minha gasolina fosse aquilo que sai do bebedor.
Carro. Trânsito. Dor na cabeça, nas pernas, nos pés. Ensaio até meia-noite. E mais um capítulo da minha corrente história de amor.

3 comentários:

Anônimo disse...

Afe Maria, que dia foi esse? Esse é pra esquecer pro resto da vida........
Beijos, Ana.

Anônimo disse...

voltei!!!!
nossa que dia, estava tensa só em ler, parece um filme chamado "um dia daqueles", uma linda comédia romantica que deixa tenso com tantas coisas erradas no começo ao fim.
beijos
Kiki

Anônimo disse...

Raquelita!!! Finalmente entrei no seu blog! Estou pensando em criar um para mim. O título vai ser: "Revelações e desabafos de uma worklover". O que vc acha? Amei seu jeitão de escrever. Acaba sendo o meu recreio. Vc conhece a escritora MARTHA MEDEIROS? Também tem um jeito muito gostoso de escrever, bastante humano. Vc fez falta no meu aniversário... SNIF SNIF SNIF.

Grande beijo amigona!

Roberta Bets